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E.U.A prepara desforra

 O Congresso dos Estados Unidos prepara-se para votar na quinta-feira ou no início da próxima semana uma sanção para as Nações Unidas como forma de represália pela perda do assento na comissão de direitos humanos da organização.

A emenda ao projecto de despesas do Departamento de Estado, caso seja aprovada, suspenderá o pagamento de 244 milhões de dólares à ONU. Este valor corresponde a uma parte da dívida norte-americana à organização das Nações Unidas.

9 de Maio 2001

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  Estados Unidos perdem assento na Comissão dos Direitos do Homem - de 7 de Maio 2001
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 Corpos são vendidos na Tchetchenia

Nas vilas em ruínas da Tchetchenia está a surgir um novo tipo de negócio. Trata-se da venda de corpos de chechenos mortos em combate, que os soldados russos enviam aos familiares a troco de dinheiro que pode atingir somas até os 3.000 dólares.

Os tchetchenos vêem como um dever enterrar os restos mortais dos deus parentes no cemitério onde estão sepultados os seus ancestrais. A importância desta tradição religiosa leva ao desespero as famílias mais pobres, pois o resgate dos corpos é uma prioridade.

9 de Maio 2001
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  Área de Livre Comércio das Américas (ALCA) provoca divergências

Os Vice Ministros  do Comércio dos países do continente americano reuniram-se para  desenvolver um relatório que orientará as negociações nos próximos 18 meses para a criação da maior área de livre comércio do mundo que se estenderá desde o Canadá até ao Chile.

Em negociação encontram-se três documentos, que têm levantado fervura durante os trabalhos. O primeiro, diz respeito às diferenças de tamanho e desenvolvimento dos vários países do continente americano e pretende definir critérios e uma forma de aplicação dos mesmos para colmatar estas divergências.

O segundo documento é relativo às medidas compensatórias e ao anti-dumping. Esta questão tem levantado sérias divergências entre os responsáveis latino-americanos, principalmente o Brasil, e os E.U.A. Estes últimos querem ver excluídas as leis anti-dumping e os subsídios à produção agrícola para consumo interno das negociações da ALCA. Os representantes latino-americano por seu turno, recusam assentadamente o texto alternativo apresentado pelos Estados Unidos, que propõe a inexistência de um vínculo obrigatório às regras anti-dumping.

E por último, o terceiro documento, este referente à data da criação da Área de Livre Comércio das Américas (ALCA), também ele alvo de discórdia. Os Estados Unidos defendem a sua implementação em 2005, contrariamente ao Mercosul que prefere terminar as negociações em 2005, sem qualquer data específica. Segundo a perspectiva norte americana, a implementação da ALCA no ano 2005 implica a conclusão das negociações em 2003 e a aprovação das decisões pelos parlamentos nacionais em 2004. Países como os E.U.A sempre defenderam a possibilidade de lançar a ALCA mesmo sem acordo quanto ao funcionamento do livre comércio em todos os sectores. Contudo o Brasil reafirmou a posição do Mercosul, e apesar das divergências surgidas durante as negociações em Buenos Aires, estas foram levadas a cabo em total unanimidade com a Argentina -  “nenhum sector, nenhuma área deve ser excluída”. 

Mas apesar de todas as discordâncias, os analistas estimam que estas reuniões preparatórias para a formação da ALCA, em Toronto e Buenos Aires, estão a “consolidar as divergências” entre os diversos países. Só resta esperar que assim seja!

8 de Maio 2001
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  Exportações para Espanha novo desígnio nacional

O ICEP está a concluir um programa dedicado à promoção das exportações portuguesas para o país vizinho. A iniciativa, denominada “vender em Espanha” vai arrancar ainda este semestre com a selecção de sectores e empresas com potencial e interesse em entrar ou reforçar a presença no mercado espanhol. António Guterres, elegeu o reforço das exportações, especialmente as direccionadas para Espanha, como novo desígnio nacional.

 Em 2000 este país assumiu, pela primeira vez, o estatuto de primeiro cliente de Portugal, representando um quarto das importações nacionais. A Espanha conseguiu juntar à qualidade de principal fornecedor a de principal mercado de exportação destronando desta forma a Alemanha.

Por seu turno as empresas portuguesas venderam no mercado espanhol, no ano 2000, bens no valor de 973 milhões de contos. Este valor facturado no mercado espanhol iguala o valor das vendas realizadas para o conjunto de países fora da União Europeia. As estatísticas de 2000 denotam um crescimento de 16% nas exportações nacionais para Espanha.

Contudo o défice na balança comercial persiste, Portugal foi a Espanha fazer compras no valor de 2.104 milhões de contos, tendo-se o saldo agravado para 1.131 milhões de contos. Mas algum progresso se registou, pela primeira vez na última década, na taxa de cobertura, a qual passou de 44% em 1999 para 46%.

As principais dificuldades com que os portugueses se deparam no país vizinho são sem dúvida, a falta de notoriedade e a má imagem dos produtos nacionais em Espanha. Duas preocupações que fazem igualmente parte do programa de acção do ICEP para este ano. O instituto, vai repetir, em Barcelona e Madrid, a iniciativa “perfil de Portugal” promovida em Madrid no final do ano passado. Segundo Luís Neto, presidente do ICEP, o orçamento deste instituto para o país de nuestros hermanos foi este ano reforçado.

8 de Maio 2001

  Rússia procura o desanuviamento das relações russo-americanas

 A Rússia manifestou interesse em dialogar sobre o projecto norte-americano de defesa anti míssil, tema que mais tem contribuído para a troca de acusações entre os dois países. As relações entre os dois países começaram algo agitadas depois da chegada à presidência norte-americana de George W. Bush,  com a  expulsão mútua de diplomatas acusados de espionagem, a recepção em Washington de um responsável checheno independentista e a vontade manifestada por Moscovo de retomar a venda de armas ao Irão.

Moscovo procura suavizar o clima de tensão que renasceu entre os dois inimigos da Guerra-fria, resultante da questão do alargamento da Aliança Atlântica e do projecto norte-americano para a construção de um programa anti-míssil. O presidente russo criticou e defendeu a criação de um sistema europeu de defesa anti-mísseis, em substituição ao projecto norte-americano. A Rússia opôs se fortemente aos planos de Washington, alegando estes constituírem uma ameaça à sua segurança estratégica, assim como à da China.

Igor Ivanov, ministro dos Negócios Estrangeiros russo, salientou que Moscovo não vai deixar de defender os seus interesses nacionais. O ministro russo afirmou que a Rússia não pretende uma política de confronto ou de rivalidade com os Estados Unidos, tendo ainda declarado “é preciso resolver o problema sem violar o tratado anti-míssil (ABM) e os acordos sobre o controlo dos armamento e desarmamento”.

8 de Maio 2001

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  Moscovo quer sistema europeu de defesa anti-mísseis de 23 de Fevereiro

  Estados Unidos perdem assento na Comissão dos Direitos do Homem

Na passada quinta feira os Estados Unidos perderam o assento na Comissão dos Direitos do Homem das Nações Unidas. Afastados da Comissão pela primeira vez desde a sua criação em 1947, os Estados Unidos juntam-se assim ao Irão, a Arábia Saudita e ao Azerbeijão  no clube  dos países excluídos  deste organismo,  constituído por 53 membros e com sede em Genebra.

Foram nomeados catorze membros para a Comissão dos Direitos do homem da ONU pelo Conselho económico e Social : Arménia, Áustria, Bahrein, Chile, Coreia do Sul, Croácia, França, México, Paquistão, Serra Leoa, Sudão, Suécia, Togo e Uganda. A França com 52 votos, a Áustria com 41 votos e a Suécia com 32 votos foram os países escolhidos para ocupar os três assentos reservados aos países ocidentais no seio desta instância que pretende denunciar as violações dos direitos do Homem cometidas em todo o Mundo.

Os Estados Unidos não puderam deixar de demonstrar a sua decepção com  o resultado da votação, que  segundo Joanna Weschler, representante da ONG Human Rights Watch  junto da Onu,  já era de esperar, dado o aumento em força do ressentimento para  com os Estados Unidos a que se tem vindo a assistir (como é o caso da China e Cuba), causado pela posição assumida no voto em questões referentes a importantes princípios dos direitos do Homem. 

Os E.U.A opuseram-se, ao tratado referente à interdição de minas anti-pessoais, rejeitaram o Protocolo de Quioto (que estabelece reduções na emissão de agentes poluentes) e o acesso universal dos remédios anti-sida. O presidente Bush também se recusou a ratificar um tratado para a criação de um tribunal criminal internacional, e o Senado norte-americano rejeitou a ratificação de um tratado proibindo testes nucleares. Como se não chegasse, Bush pretende levar adiante o sistema de defesa anti-mísseis. Esta  decisão  provocou o descontentamento por parte de muitos países, inclusive dos  aliados europeus.

No plano doméstico, os críticos acusam o Governo de  Bush de se estar a retirar de uma posição de liderança mundial, argumentando que os Estados Unidos podem fazer mais para assegurar a sua segurança através da sua participação em organizações internacionais do que por outras vias.

7 de Maio 2001

  Embaixador argentino deixa definitivamente Havana

A Argentina retirou ontem de forma permanente o seu embaixador acreditado em Cuba em resposta à "escalada verbal" do presidente Fidel Castro contra o governo argentino.
O Governo de Bueno Aires tinha no mês de Fevereiro chamado de volta  o seu embaixador em Havana,  após uma declaração do dirigente cubano, na qual ele acusou o governo do presidente Fernando De la Rúa de "lambe-botas  dos ianques", devido ao  seu apoio  aos Estados Unidos na condenação da situação dos direitos humanos na ilha.
Depois da condenação na ONU resultante da reunião da Comissão dos Direitos do Homem realizada em Março deste ano, Castro fez novas declarações e teceu duras críticas ao presidente argentino, provocando o eclodir de uma situação que se arrastava há alguns meses.
Quanto à Embaixada da Argentina em Havana, esta seguirá sob a chefia do encarregado de negócios, José María Aller, as suas actividades normais.

7 de Maio 2001

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