6 - Jardim do Principe Real
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Foi em 1859 que se inaugurou o Jardim do Príncipe Real, em homenagem ao filho primogénito da Rainha D. Maria II.

O gosto de ajardinar a cidade de Lisboa surge em meados do século XIX e o Jardim do Príncipe Real é exemplo disso mesmo, aproveitando um bom espaço central, embelezando um dos bairros aristocráticos mais prestigiados de então: com numerosos palácios e palacetes, onde vivia a burguesia em plena época romântica.

Este sítio do jardim esteve, anteriormente ao terramoto, ocupado pelas obras de um palácio projectado pelo conde de Tarouca. Depois de 1755 instalou-se ali a basílica Patriarcal, que ardeu em 1769, e mais tarde as obras do Erário Régio. A terraplanagem do largo fez-se em 1849 e as obras do jardim iniciaram-se 20 anos depois.

O Jardim (anterior designação) tem, no meio, um vasto tanque, que alia a sua função decorativa, a um papel utilitário, pois serve de arejadouro às águas do reservatório que existe no subsolo da praça. Possui ainda um

monumento a França Borges, fundador do jornal "O Mundo".

O topo norte do B.A, nas proximidades do Príncipe Real, foi desde muito cedo designado por Alto dos Moinhos e Sítio dos Moinhos de Vento.

Para além de uma magnífica esplanada, no Príncipe Real, é possível visitar um dos museus mais bonitos da cidade de Lisboa - Museu da Água.

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