|
|
A Rua do Século desce
até à Calçada do Combro. Subindo desde o Poço
Novo vê-se à esquerda, no princípio da calçada,
a fachada da igreja dos Paulistas ou de Santa Catarina, precedida por
um enorme casarão, que foi convento do mesmo nome.
Defronte da igreja abre-se, à direita, a Travessa da Condessa
do Rio, que leva à Rua de Santa Catarina, ao fim da qual se encontra
o terreiro ajardinado conhecido por Alto de Santa Catarina. A zona Ocidental
da cidade - do Monte Fragoso (S. Francisco) ao Pico da Boa Vista ou
Belveder (Santa Catarina) - foi, desde épocas remotas, ocupada
por povoamentos dispersos.
As grandes Portas de Santa Catarina eram o limite ocidental entre a
cidade e o campo, e delas partiam as vias de penetração
na direcção Norte-Sul, encostadas ao perímetro
exterior da muralha (do Cais de Sodré ao Príncipe Real)
e no sentido poente, até ao Vale de S. Bento (Calçada
do Combro).
|
|
|
Deste Miradouro é possível
desfrutar de uma bela paisagem sobre Lisboa. Como característica
principal destacamos a Estátua do Adamastor (figura criada por
Camões, nos Lusíadas). Ergue-se sobre o casario de S.Paulo
e da Boavista e as margens do Tejo.
O Alto de Santa Catarina é um destes sítios de Lisboa,
que a dois passos da maior animação citadina, parecem
adormecer. Na frente desenrola-se o panorama da margem fronteira, com
toda a margem sul (Palmela, Arrábida, Cacilhas, Porto Brandão,
Trafaria).
Desde o século XVIII que este terreiro, situado no monte antigamente
conhecido pelo Monte do Pico ou do Belveder, é afamado como miradouro
e retiro de observadores. Segundo a tradição, apreciava-se
a movimentação de navios, nos séculos XVI, XVII,
XVIII: daí o prolóquio popular, "ver navios no Alto
de Santa Catarina".
Voltar
à página do Bairro Alto
|
|
|