N0 âmbito do projecto Bush “Iniciativa para as Américas”, tinha prioridade absoluta a assinatura de um acordo de livre câmbio com o Canadá e com o México. Assim em Fevereiro de 1991, os Presidentes dos EUA e do México e o Primeiro-Ministro do Canadá, anunciaram oficialmente a abertura de negociações para a assinatura de um acordo de comércio livre norte-americano tendo, em Junho desse mesmo ano, sido criados 17 grupos de trabalho cuja missão era preparar o acordo.Organizações
RegionaisNAFTA
North American Free Trade Organisation
NAFTA |
Data da assinatura do Tratado: 12 de Agosto de 1992 |
Data de entrada em vigor: 1 de Janeiro de 1994 |
Superfície (milhões de km2): 21,5 |
População (milhões de habitantes): 390 |
PIB 1995 (milhares de dólares): 8155 |
Dívida externa (milhares de dólares): 714,6 |
Objectivos: Zona de livre comércio |
» Eliminar barreiras ao comércio e facilitar a circulação de bens e serviços entre os territórios das partes;
» Promover
as condições para uma competição mais justa
na área do comércio livre;
Aumentar, de forma substancial,
as oportunidades de investimento na região;
» Conceder protecção adequada e efectiva às regras da propriedade intelectual em cada um dos territórios de cada parte;
» Criar procedimentos tendo em vista a implementação e aplicação do Acordo, nomeadamente para a administração conjunta e resolução de conflitos;
» Estabelecer
uma estrutura para uma maior cooperação trilateral, regional
e multilateral, bem como expandir e aumentar os benefícios deste
Acordo.
O NAFTA provocou,
desde o início, uma profunda preocupação nos principais
parceiros comerciais internacionais: Japão, países Asiáticos,
América Latina e UE. Os países do Hemisfério Sul têm
sido afectados nos últimos anos por uma restrição
orçamental americana que provocou uma importante baixa do auxílio
externo do governo dos EUA. Se a este facto se adicionar o acesso preferencial
do México ao mercado americano e canadiano, é possível
compreender a preocupação acrescida dos países da
América Latina, sobretudo aqueles que dispõem de economias
mais frágeis e de produções mais limitadas.
Nídia
Carvalho