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Teatro Nacional D. Maria II
Situado no topo norte da Praça do Rossio, foi construído
por Fortunato Lodí, e inaugurado em 1846. O novo teatro representava
também uma apropriação burguesa da prestigiada
praça
A linguagem arquitectónica tem algumas bases neoclássicas
(estrutura de templo romano, divisão tripartida do edifício,
uso de silharia de junta fendida), embora tenha uma grande liberdade
criadora, orientada por um certo gosto de opulência.
Nele colaboraram também os artistas Assis Rodrigues e António
Manuel da Fonseca e alguns dos seus discípulos, autores da estátua
de Gil Vicente, que remata o frontão da fachada virada para o
Rossio. Pedra liós e mármore branco e rosa, constituem
o edifício numa linguagem sob o signo do neoclassicismo.
Em 1964 deflagrou um incêndio que destruiu todo o seu interior
e o magnífico recheio, incluindo o tecto, com pinturas de Columbano
Bordalo Pinheiro. O edifício foi reconstruído e o teatro
renasce das cinzas, renovado e melhorado. Em 1978 reabriu ao público,
reconstruído e modernizado. As oficinas de construção
e de montagem de cenários são subterrâneas, o palco
é rotativo e possui elevador. No último piso está
a “sala experimental” e na cave estão o arquivo e
a biblioteca.
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